quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O Inferno é lá em cima - romance em produção

esse é o rascunho de como mais ou menos eu queria que fosse a capa do livro. Este é Ares, o protagonista, segurando o que deveria ser uma arma e um feto abortado.
Inspirando-me no personagem de Josh Brolin no filme Onde os Fracos Não tem Vez e misturando uma pitada de Sergio Leone, crio este complexo protagonista. Diferente do romance anterior, o foco será mais nas atitudes dos personagens e menos no psicológico deles (como que em cenas de um filme).
O começo é simples. Após dias rastejando no deserto, com fome e sede, Ares encontra algo que parece ser um funeral. Como um abutre, ele começa a chamar atenção no funeral e... 
Enfim, não vou dar muitos detalhes. Até porque a trama tem muito que se desenrolar. Comecei a escrever ontem e tenho muitas coisas em mente (inclusive a importância do feto abortado). Espero terminar antes do fim de fevereiro.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Minha mãe foi a um funeral hoje de manhã

Uma vizinha daqui da rua se matou. Não sei como estão os filhos dela, mas eu que nem conheço a mulher já fico desanimado, quem dirá os filhos.
Minha mãe foi ao funeral dela e eu fiquei em casa. Não sei lidar com coisas assim, preferi ficar em casa. Minha mãe foi de azul e disse que era porque azul representava o céu, o paraíso.
Aí eu ligo a televisão e em todo canto tem a notícia do incêndio na boate. Foi uma palhaçada, o extintor de incêndio não funcionava e a espelunca não tinha uma saída de emergência. Parece clichê, mas só há fiscalização após a tragédia.
Podiam ter fiscalizado a boate antes do incêndio ou a minha vizinha antes do suicídio.
eu não sei o que postar hoje. então... COM VOCÊS JOHNNY CASH!!!!!!!!!!!

domingo, 27 de janeiro de 2013


:'( 

"Ele vai voltar esta noite. Esta noite aquele que traiu seus amigos, cujo coração carrega um assassinato, irá se libertar. (Suspiro Tenebroso) Sangue inocente será derramado e o servo e seu mestre irão se reunir uma vez maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais"  


CORRE NEGADS!

Maldito Seja

Maldito aquele que te leva a sério.
Maldito aquele que acha que qualquer coisa que sai da sua boca vale a pena ser considerada.
Maldito aquele que procura o que você quer
Porque nem você sabe o que quer

sábado, 26 de janeiro de 2013

Deviantart - Por que eu amo esse site

deviantart é meio que uma rede social onde as pessoas se cadastram e postam seus desenhos ou fotos. nunca postei nada, mas visito quase que diariamente e deixarei aqui aqueles que são os desenhos que mais me fascinam
Trelawney. Já falei que amo ela?
Tinky Winky dos Teletubbies
Uma das melhores cenas do cálice de fogo, mas que infelizmente não está no filme. Pena!

Mein Fuhrer, I Can Walk
My Neighbor Seinfeld
Fargo (quem não assistiu, favor providenciar isso logo)

Por hoje é isso. quem quiser mair é só acessar o site aqui


Trelawney


Minha personagem favorita dos livros. Queria que ela aparecesse mais nos filmes. Na verdade, o único filme em que ela realmente tem uma presença marcante é no prisioneiro de azkaban (até nisso esse filme é perfeito).
na ordem da fênix ela aparece, mas pouco. Muito pouco, na minha humilde opinião. Salvo uma cena deletada, que eu particularmente acho que deveria estar no filme nem que fosse após os créditos.
pesquisei no imdb e parece que ela só não apareceu no enigma do príncipe porque a atriz estava grávida! ai ai ai.... é a vida né?
no cálice de fogo é como se ela nem existisse, mas ela não é o único elemento descartado nesse filme. Não tem pra onde correr, o jeito é recorrer aos livros.
no relíquias da morte ela aparece, mas é uma figurante. Mas tudo bem, tudo bem, sempre teremos os livros...
no meu tumblr eu costumava postar trechos dos livros do harry potter que eu desenhava. claro que a primeira aula da trelawney foi uma de minhas primeiras postagens.
"Abram suas mentes, meus queridos, e deixem os olhos verem além do que é mundano!"

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Universo Veio do Nada?

Esta aula pode ser um pouco complicada de se entender. Eu sou totalmente leigo nessa área, mas Neil deGrasse Tyson é um cara que me faz despertar um grande interesse nos mistérios do universo. 


A Teoria da Relatividade de Einstein não é tão difícil de entender. Basta um professor capacitado que a explique. Não sei como explicar aqui, então, tudo que quero focar é que partindo de um princípio confirmado pela teoria da relatividade (de que o universo é plano) parte a hipótese de que provavelmente a matéria pode nascer do nada.
Não é lindo isso? As pessoas acham tão absurda a ideia de que o universo veio do nada. E aí vem um brilhante cientista num vídeo dizer que essa hipótese não só é possível como é a mais provável. Por que algo não pode vir do nada? Que mal há nisso?

Bem...

Escrevi o livro sem saber como divulgá-lo.
Fiz o blog com a intenção de divulgar o livro.
Não sei como se faz pra divulgar um blog.

Então, enquanto ninguém visita essa porra, eu vou postando o que me der na telha!
Vamos começar falando sobre um dos meus assuntos preferidos: egocentrismo.

Todos são egocêntricos. Alguns mais do que outros. Todo mundo gosta de ser amado, de ser reconhecido, todo mundo gosta de aprovação. A supervalorização da imagem de seu ego vem da necessidade por aprovação. Você pode odiar uma pessoa, mas no fundo você quer que ela goste de você. O ego leva a pessoa a querer ser invejado, faz a pessoa ficar viciada em sucesso. Mais do que isso. Não basta ter sucesso. É preciso que as pessoas digam "Esse cara é foda! Ele merece!". É preciso que todos reconheçam isso. Todos, sem exceção. O ego mata.
Mata porque o sucesso e o reconhecimento vem de merecimento e o ego não sabe o que é merecimento. Seu ego quer aprovação em qualquer coisa, não importa seu esforço. O ego é como um animal de estimação. Você o alimenta achando que ele vai te ajudar, mas no final ele fica maior do que você e acaba te matando. Por isso, pessoas que passam a vida alimentando a imagem de seus egos são as primeiras a desabarem. E quando digo desabarem quero dizer que são as primeiras a se sentirem humilhadas por qualquer besteira. São as primeiras a guardar rancor. Acabam aos poucos se destruindo por dentro.
Pessoas dominadas pelo ego veem problemas em todos, menos nelas mesmas. Gostam de se gabar, até das coisas mais banais. Gostam de se gabar até de seus defeitos. Querem que os outros acreditem que até seus defeitos são qualidades. "Sou assim e pronto, foda-se o resto. Quem me conhece sabe que eu sou desse jeito e não mudo por ninguém".
A mudança é uma coisa boa. E mudar pra melhor é apenas uma questão de ponto de vista. O problema é que pessoas egocêntricas não mudam. Sofrem, mas não mudam. Sofrem sem entender o motivo de seu sofrimento. Culpam a todos, menos elas mesma. Adoram ser a vítima. Adoram sair ilesas dos próprios crimes. Pessoas assim não mudam até que por algum milagre reconheçam que o mundo não gira em torno delas, que todos tem suas necessidades e problemas, que é chato ficar perto de alguém que não sabe ouvir.
É bom ser ouvido, mas ouvir é melhor ainda. Porque cada cabeça é um mundo. Ficamos presos em nossos mundos por tempo demais, é bom visitar outros mundos de vez em quando e aprender com eles. A vida é tão boa e nós somos tão tolos por não querermos acreditar nisso! O mundo é tão grande e nós somos tão pequenos para acharmos que nosso ego é a coisa mais importante da vida!
A questão é que podemos ser melhores do que a imagem de nossos egos. Podemos ser felizes sem precisar que alguém reconheça isso. Podemos conseguir coisas bem mais importantes do que apenas aprovação de terceiros. A única aprovação realmente necessária é a aprovação pessoal. É preciso se agradar antes de querer agradar qualquer pessoa. Mas antes de tudo, é preciso se conhecer. É preciso assumir seus desejos, traumas, defeitos e talentos. É preciso botar a mão na consciência e reconhecer que somos todos mais parecidos do que pensamos. É preciso ter humildade. E mais, é preciso realmente ter humildade e em nenhum momento se gabar disso. Sim, há pessoas que se consideram humildes e se gabam disso. Ficam se gabando em silêncio, apenas para elas mesmas. Apenas para seu ego. Presas numa prisão que elas mesmas criaram. Nem sabem que estão presos. Coitados. Morrem sozinhos porque gente egocêntrica é um saco.
É isso.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Tumblr

Confesso que uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida foi o Tumblr. Fiz minha conta nessa humilde rede social em julho de 2011, sem nem nenhuma ideia do que poderia esperar.
Na verdade, fiz por causa de uma garota que eu stalkeava. Passava horas futricando o twitter dela quando notei que na descrição do perfil dela havia um link. Era o link do tumblr dela. Fui atrás de saber o que era aquilo e não me arrependi. Fiz meu tumblr achando que fosse conseguir apenas chamar atenção dela, mas consegui algo melhor.
Foi como se eu descobrisse um novo mundo.
Claro que eu tive que dar unfollow em muita gente chata que postava muita besteira, até nos melhores lugares há gente inútil. Mas apesar de tudo, o tumblr é uma grande porta para a criatividade. Se você é criativo, será muito valorizado. Se não é criativo, passará a ser.
Depois de um tempo tive a ideia de postar meus desenhos. Postava tirinhas sempre que podia e fico feliz por cada pessoa que reconheceu isso. Minhas tirinhas jamais teriam reconhecimento algum no facebook. O Tumblr massageia minha mente cansada praticamente todos os dias. Até quando vou na casa de amigos eu faço questão de abrir o tumblr.
Sem o tumblr, eu jamais teria escrito livro algum (o que pra mim já é uma vitória), jamais teria me interessado por Harry Potter (uma de minhas melhores influências), teria deixado de assistir uma penca de filmes que hoje eu amo de paixão, talvez eu até nunca teria me interessado em ouvir Black Sabbath, Led Zeppelin e até Beatles. Sim, o tumblr foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.
Fiz amigos no tumblr. Poucos, mas o que importa é a qualidade.
Se um dia o tumblr acabar eu erguerei minha cabeça e direi com muito orgulho "EU FUI UM UNICÓRNIO!"

Sobre os contos - parte I

Tenho também um livro de contos. Este foi escrito de uma forma bem diferente do que do romance. Os contos foram escritos com um intervalo de tempo bem longo um do outro. São oito contos ao todo: Bule de Chá, Silêncio, Chagas, Romance em Terceira Pessoa, Ela, Nos Encontramos de Novo, Não Fique Confuso e A Paixão do Carpinteiro.
Alguns deles foram escritos em plena sala de aula. O processo e as fontes de criação de cada um deles foi bem diferente um do outro. O link para compra está aqui.
Sobre Bule de Chá, o conto. No caderno em que comecei a escrevê-lo, fiz este desenho na folha ao lado do conto.
Escrito aí embaixo do desenho está um trecho da letra de Os Argonautas. 
Fiz esse desenho antes de terminar o conto, então no desenho há alguns elementos que não usei no produto final. Bule de Chá é como é chamado um feiticeiro que perdera um dos braços. Ele está aí no desenho soltando fogo pela varinha. O coelhinho aí ao lado dele é muito importante pra trama. Não sei o que o gordinho e o demônio voando fazem aí no desenho, eles não aparecem no conto.
É o primeiro e o mais longo conto do livro. E na minha humilde opinião, o melhor. Tenho muito ciúme dos outros contos, mas este é o meu preferido. Mas também gosto muito do conto que vem logo após esse.
Silêncio.
Quando eu tinha dez anos e estava na quarta séria, uma garota (que foi a primeira menina por quem me apaixonei) havia feito um livrinho. Não sei sobre o que era, mas cheguei a ver a capa. O nome era A Ágatha de Fogo. 
Ano passado, conversei pelo telefone com essa garota. Ela me disse que estudava de manhã e trabalhava a tarde. Isso mexeu com a minha cabeça. Pensei no quanto isso pode ser estressante. Silêncio é mais ou menos sobre isso. Uma garota chamada Ágatha que precisa lidar com coisas assim.
Sim, eu amo Bule de Chá, mas também amo demais esse conto. Não só pela protagonista, mas por tudo que ele representa. Espero que todos que leiam se identifiquem com os problemas de Àgatha.

Por hoje é só. Em breve postarei sobre os outros contos!
Quem é fã de mpb vai notar de onde vem esses tais olhos verdes. 
A letra dessa música até hoje brinca com a minha imaginação. Ao longo do romance, trechos de essa e outras músicas marcam presença. Mas esta não foi minha inspiração maior.
Como eu amo esses caras! Esta é a capa do álbum Abbey Road. Tive uma ideia de criar uma história dividida em capítulos. Já havia escrito alguns contos sem nenhuma pretensão e decidi criar uma história mais longa. Pensei então numa coisa: cada capítulo do livro seria como cada faixa do álbum Abbey Road. Come Togheter, Something... cada capítulo seria uma analogia a cada uma das letras. Enquanto escrevia, abandonei essa ideia. 
Mas esse álbum em específico foi a influência mais importante para a o livro. E sobre o livro... não sei dizer bem qual é a trama. É sobre duas amigas (Ana e Dalila). Mas a trama tem tanta reviravolta que nem sei como contar aqui. Bem, aqui está o link pra quem quiser.
O livro tá baratinho, vinte contos no cartão da mamãe não vai fazer falta!!!  =D

Então...

Escrevi um livro. Não foi difícil. Foi trabalhoso, mas não foi difícil. Passei quatro dias inteiros com a minha mente ocupada nisso. Considero o livro curto, mas completo. Espero que quem leia não encontre muitas pontas soltas (embora algumas sejam propositais). Na verdade, só espero que alguém leia.
Publicar não foi difícil. o site Clube de Autores me deu plena liberdade em fazer isso. Recebi meu exemplar ontem e achei o trabalho deles simplesmente impecável.
A questão é que por ser um trabalho gratuito, a divulgação ficou inteiramente por minha conta. E aí vem a parte depressiva/enlouquecida/que dá vontade de gritar da história. Eu não sei como que se faz isso.
Terminei o ensino médio recentemente e estou de férias há bastante tempo (pra não dizer desempregado). Se um dia eu me estabilizar financeiramente, consegui um emprego bom, guardarei meu capital pra investir no livro. Até lá, vou me virar como posso aqui.
Ah sim, o nome do livro é Os Olhos Verdes da Mulata e o link pra compra está bem aqui
d6c5c279-d420-423c-be28-fb4cf6998880